Gatilho Festival é um mini festival intimista de música centrado em artistas brasileiros LGBTQIA+, de diferentes níveis de projeção na cena musical. Nosso foco está na descentralização de investimentos na monocultura do território da música - iluminando artistas excepcionalmente talentosos, e redirecionando os recursos.
Marieh é cantora, compositora e artista visual brasileira, reconhecida por sua atuação na cena do funk independente e por sua forte ligação com a cultura LGBTQIAP+. Em 2024, realizou turnê pela Europa e lançou em São Paulo um projeto inovador, apresentando uma música por semana em parceria com a KondZilla e a Central dos Bailes. Já destacada em veículos como Buzzfeed, Popline, NACLA e EmergeMag, recebeu menção honrosa por sua contribuição à cultura queer. Atualmente prepara seu primeiro álbum, ampliando seu alcance global com autenticidade e inovação.
MC Mano Feu é artista lésbica, negra e periférica que encontrou no funk sapatão seu espaço de celebração e resistência. Com letras afiadas, batidas intensas e presença de palco marcante, transforma sua música em voz coletiva de orgulho e visibilidade para a comunidade LGBTQIAP+. Em seus shows, a energia do baile se mistura à potência política, reafirmando o funk como território legítimo de expressão e promovendo encontros vibrantes entre identidade, liberdade e diversidade.
All Ice é artista que pesquisa ritmos afro-percussivos, rap, reggae e culturas populares. Em seu novo álbum Para os Loucos e para os Românticos, apresenta dois universos: o “Lado A”, marcado por histórias e desilusões amorosas, e o “Lado B”, que expõe as realidades e vivências de um corpo negro. No palco, conta com a participação do DJ e back vocal Joseph Rodrigues, criando uma experiência sonora que mistura poesia, potência rítmica e a força das periferias.
Dornelles é cantor e performer carioca que vem se consolidando como uma das vozes mais marcantes do funk queer contemporâneo. Nascido em Olaria, iniciou sua trajetória no canto ainda na igreja, mas logo expandiu sua expressão para estéticas ousadas que unem música, performance e identidade. Em 2023, ganhou destaque nacional com o single “Putífero”, em parceria com Kalef Castro e PZZS, que ultrapassou 1 milhão de streams no Spotify e milhares de visualizações no YouTube, seguido pelo remix Putífero Pro Max, com Christopher Luz, Zumbicore, Jonas Kaik e Kalef Castro. Sua obra traz narrativas que celebram corpos e desejos dissidentes, transformando o palco em espaço de liberdade e resistência. Com visual marcante e letras afiadas, Dornelles propõe uma estética potente, capaz de provocar, inspirar e afirmar a diversidade da música brasileira.
PAMKA é a dupla de rap e funk formada pelos MCs Flóki e Mlk de Mel, que ocupa a cena underground desde 2018. Com sucessos como “Ventania”, “Banco do Gol”, “Volume 69” e o EP Close de Boyceta Vol. 1 (2023), já passaram por eventos como Mamba Negra, Marcha Transmasculina de São Paulo e Marsha Trans Nacional. Suas letras celebram corpos trans, falam de autoestima, afeto e resistência, sempre acompanhadas por beats de funk e jersey club. A performance conta ainda com ballet e presença cênica que amplia a potência de sua mensagem.
Tete Novinha do Funk, conhecida como “A Preferida”, é travesti preta e periférica que faz do palco um território de desejo, afirmação e resistência. Sua performance une o batidão do funk a coreografias sensuais e uma presença cênica magnética, trazendo à cena o corpo travesti como potência artística. Ao lado de dançarines e convidades, Tete constrói um baile que é música, vivência e afronta, celebrando a cultura LGBTQIAPN+ e marcando sua presença no funk de Belo Horizonte com orgulho e atitude.
Tai Alves é cantora, compositora, multiartista e professora de música, graduanda em Licenciatura pela UFMG. Nascida no Jardim São José, periferia de Belo Horizonte, imprime em sua arte ancestralidade e a potência das mulheres negras que a inspiram. Sua voz versátil transita entre MPB, Black Music e funk, evocando influências de Erykah Badu, Lauryn Hill e Greentea Peng. Com shows que unem sensualidade, política e resistência, já dividiu palco com Iza Sabino e Laura Sette, consolidando-se como voz em ascensão na cena mineira.
Fundada em 2023 por Jahi Amani (DJAHI), a NBaile é uma coletiva de Belo Horizonte dedicada à celebração da música periférica, preta, trans e LGBTQIA+ em Minas e no Brasil. Do funk ao pagodão, do afrobeats ao techno, exalta a produção eletrônica criada nas periferias e afirma sua potência cultural. Surgida do desejo de ampliar a presença e a visibilidade de corpas trans, não binárias e negras, a NBaile já realizou mais de 15 edições em BH, Rio de Janeiro e Bahia, incluindo grandes eventos gratuitos na Praça da Liberdade e no Viaduto Santa Tereza. Também integra a Function.FM com o programa TransMutá, que apresenta DJs trans e nb de todo o país. Cada ação é um ato político e artístico frente ao cenário transfóbico e conservador do Brasil, reafirmando existência, resistência e a centralidade das narrativas LGBTQIAPN+ na música contemporânea.
- Idade: 14 anos
- Os ingressos estao disponiveis na plataforma Sympla.
- Não, disponibilizaremos ingresso a preço social para pessoas trans até o dia do evento. Não faremos checagem de perfis para a compra, caberá a cada pessoa se responsabilizar conscientemente pela auto declaração.
- Sim, com o valor do último lote acrescido 10% da taxa de administração na portaria.
Contato@gatilhofestival.com.br
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Preço: R$ 99,90
